Tanto se fala sobre o amor, nas novelas, filmes, séries, poesias, músicas, livros, conversas, mas o que sabemos sobre esse sentimento tão nobre, tão forte e tão poderoso?
Diziam os antigos filósofos que quando o povo coloca muito em pauta um tema, é porque carece de vivê-lo, e de fato, a humanidade tem deixado a desejar na experiência do amor.
São muitas as dores por sua falta, muitos desencontros, a exemplo o ciúmes, a possessividade, a inveja, o egoísmo, a traição, a maldade, o medo, a solidão, a violência em suas diversas formas de expressão, dentre outros.
Quem nunca sofreu por falta de amor?
E como saber se somos amados ou estamos amando?
O amor é uma força que une os seres humanos consigo mesmo, com a natureza, com os outros, com a vida. É uma força poderosa que nos faz ver o bem, o bom, o melhor de tudo, ver a essência virtuosa, justa e bela que está por trás das aparências.
Quando amamos algo, temos carinho, gentileza, ternura, proximidade, confiança, zelo, nos esforçamos para dar o melhor de nós na convivência com o outro e buscamos ver o melhor que o outro tem. O amor não é desejo de posse, um querer receber afeto a qualquer preço, um esquecer-se de si mesmo para viver a vida do outro. Não!
O amor é leve, é alegre, é mais querer dar do que receber, é abundância, é respeitoso.
Se você sente e pratica tudo isso com uma pessoa, você a ama. E se essa pessoa faz o mesmo contigo, ela o ama.
Por vezes se confunde amor com carência afetiva, com desejo sexual, com sentimento de posse, mas o amor verdadeiro, sublime, mais elevado, não é isso.
O amor elevado é uma conexão de almas, de essências virtuosas, de ideias elevadas, sentimentos elevados.
O amor é livre, é calmo, é sensato, é simples, é desapaixonado, já que não se apega, mas deixa fluir, deixa ser, deixa viver, deixa voar....
Se você admira uma pessoa, por suas qualidades, virtudes, você confia nela, na sua capacidade de ser cada vez melhor e você gosta da presença dela, de sua companhia, e ela é como um farol para você, te inspirando e despertando em ti a sua melhor versão, então você a ama. E se ela vê e sente algo semelhante por você, ela o ama também!
Gostou? Foi esclarecedor para você?
Curta, comente, pergunte.
Estou aqui para te ajudar!
Carolinne Montes Baptista
Psicóloga CRP08/09981
REFERÊNCIAS:
ERICK FROMM. A arte de amar. São Paulo: Martins Fontes, 2015.
MARSILIO FICINO. O livro do amor. Rio de Janeiro: Clube de Leitura Cromos, 1996.
Comments